Volta às aulas.

Achei que não retornaria para um banco de faculdade tão cedo, mas cá estou eu depois de quase 5 anos de formada retornando à faculdade.
Esta semana comprei livros, fichário, estojo, papel, imprimi os horários das aulas. Tudo organizado para amanhã.
O problema até agora é lidar com a ansiedade e os medos que povoam a minha mente e me deixou com insônia por alguns dias. Medos como: não dar conta de ser estudante em tempo integral e as responsabilidades de ser esposa e administradora do lar. =)
Sem o apoio do meu marido sei que não conseguiria nem cogitar a idéia de voltar às aulas. Será um tempo de grande readaptação, mas sei que valerá a pena no futuro.
Hoje pela manhã quando retornei da igreja ele tinha comprado um buquê de flores, um gesto para me dizer boa sorte com a faculdade. Ele não tem idéia do quanto este pequeno gesto confortou o meu coração...
Volto depois para contar como foi a primeira semana de aula.

Você tem medo de que?

Não é preciso morar em São Paulo para saber o quanto a cidade é violenta. Crimes dos mais variados tipos, nas mais variadas horas do dia ou da noite. É uma preocupação constante na cabeça de todos os paulistanos. Lembro-me de sempre agradecer a Deus por chegar em casa e todo mundo estar bem, pois foi mais um dia segura na loucura daquela cidade.
Apesar de morar na periferia de São Paulo, em um dos lugares mais violentos da cidade, nunca tinha presenciado durante os 25 anos que morei lá nenhum crime. Não sabia nem distinguir o barulho de um disparo de arma. Sempre havia no bairro boatos de tarados atacando mulheres, assaltos, etc, mas fui imune a esta loucura até uns meses antes de vir para os EUA.
Estava eu, escutando música com o fone de ouvido no celular (e não era nada muito caro, um nokia qualquer), quando um cara numa motocicleta faz meia volta na rua e para de frente pra mim, aponta uma arma e pede o celular.
Na hora eu só pedi para ele ficar tranquilo, que eu tinha que colocar a mão dentro da minha jaqueta para pegar o celular, assim que entreguei pra ele, foi embora e eu fiquei ali, indignada...
Minha mãe sempre aconselhou a entregar o que fosse para o assaltante, morria de raiva, mas tinha até um dinheiro separado na carteira "para entregar para o ladrão". Sério mesmo. Eram uns 20 reais eu acho que não podia usar para nada, para entregar para o ladrão em caso de assalto, pois na teoria da minha mãe, se ladrão não acha dinheiro pode ficar com raiva e fazer alguma maldade com você.
Nem preciso dizer que hoje em dia eu não tenho mais este dinheiro reservado para o ladrão na carteira né?
Graças a Deus a segurança aqui é um dos fatores que faz a vida neste lugar valer a pena. Apesar que eu saí de São Paulo, mas São Paulo nunca saiu de dentro de mim, e eu continuo tomando cuidado como por exemplo, trancando a porta do carro, não deixando nada a vista, porque "gente ruim" tem em todo lugar do mundo.
O pessoal aqui como nunca viveu num ambiente inseguro às vezes exagera na falta de cuidados com a segurança. De não trancar portas de carro ou da casa, de andar por aí usando laptop, ipads e afins em tudo quanto é canto, desde o metrô até praça pública.
O que tenho infelizmente percebido nos noticiários são crimes que costumavam ser comuns em São Paulo, parece que chegaram por aqui... assalto de jóias no metrô - sim, saiu na televisão que as pessoas não deveriam sair por aí mostrando jóias, principalmente de ouro -, sequestro relâmpo, que infelizmente resultou em morte de uma pessoa em San Jose, cidade aqui próxima, fora os inúmeros casos de morte e acidentes com balas perdidas em uma região daqui que eu comparo como a do Capão Redondo em São Paulo - Oakland. Todos os dias no jornal, a gente vê notícia de algo que aconteceu nesta cidade, geralmente briga entre gangues e tiroteiro que acabam tirando vida de inocentes, inclusive crianças.
É algo que sempre falo para o meu marido, podem me chamar de paranóica, mas eu quando vou abastecer o meu carro, eu tranco a porta e levo a chave, ando sempre com a porta do carro trancada, não abasteço jamais o carro à noite, sempre olho quando ando em estacionamento e se saio para caminhar sozinha, o meu ipod está sempre com o volume alto o suficiente para que ainda consiga escutar os barulhos ao meu redor, porque infelizmente onde há seres humanos, há a possibilidade da violência acontecer.

Viagem ao passado... você está preparada para uma?

Esta semana estava organizando os arquivos no meu novo laptop e ao terminar de copiar os arquivos do meu HD de backup, resolvi dar uma olhada num estojo de CD's que há muito tempo não mexia.
Comecei com os CD's de foto, e foi uma deliciosa surpresa encontrar rostos e lugares que não vejo há muito tempo.
Junto com as fotos vieram uma avalanche de memórias que trouxeram um sentimento maravilhoso de alegria e saudosismo. Muitas das pessoas que estavam naquelas fotos mal falam comigo hoje, mas foram pessoas importantes em diferentes momentos e fases da vida e por isto mesmo, foi bom revê-los e lembrar com carinho de momentos que compartilhamos.
A minha maior surpresa aconteceu quando peguei os CD's de músicas. Sou do tipo de pessoa que tem memória musical. Pessoas, lugares, situações... sempre acabo associando com uma música diferente.
Estava copiando algumas músicas quando encontrei um CD que não tinha título, nem sabia o que era, nem quem tinha me dado... era um CD cheio de músicas infantis e vinhetas de programas infantis como a TV Colosso, Cavalo de fogo, Get Along Gang. Uma alegria tão gostosa encheu o meu coração quando comecei cantar a música do Balão Mágico. Como é que eu era capaz de lembrar a letra da música mesmo depois de no mínimo 20 anos sem escutá-la?
Foi um dos maiores tesouros que achei nos últimos tempos e me deu uma vontade ainda maior de recuperar a caixa de recordações que tenho no Brasil, na casa da minha mãe. Acho que é a única coisa que deixei no Brasil quando me mudei, e não vejo a hora de recuperá-la. São cartões e cartas que amigos me mandaram aos longos dos anos, lembrancinhas de casamento e nascimento.
Após a deliciosa experiência que tive em relembrar músicas e fotos fiquei muito mais motivada para colocar um projeto que já devia terminado há tempos : montar "A capsula do tempo do meu casamento". Recebi como presente de aniversário e pra ser sincera não dei muita bola, até abrir aquela lata grande com vários papéis e ler as instruções e o caderninho para ser preenchido. Coisas como informações pessoais, o que gosta de comer, ler, escutar, o que aconteceu de importante no primeiro ano de casamento, onde moravam, as primeiras despesas, etc. Também há sugestões para fazer vídeos, fotos, cartas de familiares para o casal, cartas de um para o outro, etc. A imaginação é o limite.
É algo que vai dar trabalho para fazer, que vai levar tempo (deveria ser feito no primeiro ano de casamento), mas eu fiquei apenas imaginando as nossas reações daqui a 25, 30, 50 anos, abrindo aquela latinha e  encontrar todos aqueles objetos para nos lembrar do nosso casamento e do início da nossa vida juntos.
Além disto, comprei um caderno bem bonito onde escrevemos o que fizemos no nosso primeiro aniversário de casamento e nos comprometemos a todo ano escrever um resumo dos acontecimentos do ano e o que fizemos para celebrar o nosso dia.
Pode parecer perca de tempo, romantismo bobo, mas quero um dia poder olhar para trás, ter coisas para me lembrar os pequenos momentos de alegrias e para isto é preciso hoje, no meu presente, construir as memórias do meu "futuro passado".

Saindo da zona de conforto

Foi preciso sair da  zona de conforto (nem tão confortável assim) há 4 anos e meio para realizar um sonho de menina: conhecer o mundo. O mundo que eu conhecia era São Paulo, cidade maluca, com muito trânsito, pouca segurança, muito trabalho, pouca diversão, nenhuma praia.
Muitos dos que me conheciam diziam que eu era corajosa, sair do conforto da Pátria amada para desbravar o mundo frio dos americanos. Pra ser sincera não era bem coragem o que eu tinha, mas sim um desejo imenso de realizar. Um desejo que cresceu mais ainda no dia que alguém me disse: "você não vai conseguir".
Cheguei,  instalei-me em New Jersey e fui feliz por longos 8 meses. Estava contente com o meu mundo nos subúrbios de New Jersey, perto de NYC, planos mil para o ano seguinte, quando fui forçada novamente a sair da minha zona de conforto.
Não queria mudar. Não queria mexer em nada, tudo estava tão perfeito, tão bom! Tive a escolha, a difícil escolha de continuar ali no mundinho Newjersiano, voltar para o meu mundinho Paulistano tão familiar ou mudar radicalmente. Mudar para um local totalmente diferente, um lugar que só conhecia pela TV e fotos. Um lugar que não sei porque motivo me atraía com suas belezas naturais, mas que também morria de medo porque na minha cabeça era sinônimo de terremoto.
A cabeça estava feita. Queria ir pra Califórnia. Quase fui morar em San Francisco, quase fui parar em San Diego, mas acabei atravessando a Golden Gate Bridge para morar em um dos lugares mais ricos da Califórnia.
E claro que no meio daquele luxo todo, de casas lindas e grandes, de carros caríssimos, pessoas bem vestidas e cheia de educação, de famílias dignas de foto para colocar em porta-retratos, encontrei-me no lugar mais desconfortável da minha vida. Não me sentia em casa, sem muitos amigos, perguntando-me quase todos os dias que raios que estava fazendo naquele lugar.
Por que é que eu havia deixado o conforto do meu lar, do meu país para vir parar aqui mesmo? Época de adptação, que trouxe-me inúmeras lágrimas, momentos de solidão e dúvidas.
E aí encontro o marido gringo e todos os planos mudaram. Veio a mudança de endereço, de planos, de estado civil. A mudança de emprego, de ambições, de círculo de amizades.
E quando eu achei que agora sim, tudo está perfeito, lá vem a direção divina dizendo que é hora de levantar o meu bumbum do sofá, deixar o cobertor de lado, sair do conforto do conhecido novamente.
E cá estou eu agora, pronta para enfrentar o não tão confortável banco de faculdade.
Como das outras vezes, há uma mistura enorme de ansiedade, de medo, de certeza de que tudo vai dar certo no final, muitas conversas com Deus para me preparar para o desconhecido e para os momentos de dificuldades que virão.
Pra ser sincera,  nunca fui muito fã do desconhecido, mas ao longo dos anos aprendi que existem momentos na vida que é preciso sair do nosso confortável mundinho. As novas experiências e situações vividas não trazem apenas um colorido para nossa vida, mas também a oportunidade de crescimento, aprendizado.
Às vezes imagino como seria a minha vida se eu tivesse sido paralisada pelo medo ou pela preguiça. Teria deixado de viver tanta coisa, de conhecer tantos lugares e pessoas! Tenho certeza de que seria uma pessoa muito diferente do que sou hoje.
Por isto é hora de respirar fundo e encarar o desafio com bom humor, coragem e fé, muita fé.

A diferença cultural...na cozinha

Lembro-me que muitas pessoas me perguntaram como eu e o meu marido lidávamos com as diferenças culturais. Ele europeu, eu brasileira morando nos Estados Unidos.
Na verdade nós nunca tivemos problemas de adaptação, mas lembro que no início do namoro eu vivia emburrada e encucada com as coisas que ele me dizia. Não por dificuldade no idioma, mas porque como boa brasileira ficava a todo momento tentando achar o "por entre linhas" ou "o que você realmente quis dizer com isto". Foram bons meses para entender que o que era dito era aquilo e ponto final.
Como cristãos e com fortes valores familiares, mesmo crescendo em continentes diferentes temos muita coisa em comum, e às vezes a cultura americana parece bicho estranho pra gente.
Agora uma coisa que é uma diferença cultural quase gritante acontece na cozinha. Morando há 4 anos e meio por aqui já peguei o hábito de comer apenas cereal de manhã com leite, ter um almoço leve e um jantar mais caprichado. Também aprendi a uma vez por semana comer "cooked breakfast", ou seja, ovos, bacon, torradas.
Uma coisa que nunca falta em casa é pão de queijo, carinhosamente chamado pelo marido de "Ponji". E claro, ele não dispensa uma farofa, feijoada (que particularmente não como), churrasco, coxinha. De vez em quando ele faz sopa de ervilhas ou uma torta de carne típica da cultura dele também.
Agora certas coisas que pra mim não descem de jeito nenhum: torrada com feijão enlatado, torrada com queijo e mostarda. Pra ele o que não desce de jeito nenhum são coisas como: vitamina de abacate, banana amassada com mel, macarrão com alho, óleo e ovos.
Claro que cada um tem um gosto particular para comida, mas acho engraçado quando começamos a contar as coisas que costumávamos comer quando crianças.
Graças a Deus não tenho um marido chato para comida, então a maioria das coisas que preparo sejam elas típicas do Brasil ou não ele come com o maior gosto e não é sempre que tenho consciência da nossa diferença cultural em relação à comida, exceto como um dia ele pediu pra eu fazer vitamina e pedi para ele cortar a manga pra colocar no liquidificador. O diálogo seguiu-se da seguinte forma:
- Querida, como eu corto a manga?
- O que? Você não sabe como cortar uma manga?
- Querida, lembre-se que onde eu nasci não se tem manga!
- Descasca, e vai cortando as fatias, mas toma cuidado com o caroço.
- Caroço? E manga tem caroço?
( Comecei a pensar de que planeta o meu marido veio...) - Sim querido, tem um caroço enorme.
-Tá. É que eu sempre comprei manga em cubinhos na sessão de congelados... - e começa a cortar manga com a maior cara de nojo por ser lisa e gosmenta e eu morro de rir com a cena...

Nos momentos em que nossas diferenças aparecem, principalmente de costumes alimentares, respeitamos muito um ao outro e tentamos experimentar e aprender sobre a cultura do outro, porque não existe uma coisa certa ou errada. E por isto mesmo, a minha família do Brasil fica impressionada com a quantidade de comida que ele conhece por nome e disse que gosta de comer, e eu espero não fazer cara feia e fazer feio quando visitar a família dele na Europa também. =)

Golden Gate Bridge

Dá para falar em San Francisco e não pensar na Golden Gate Bridge? Impossível! É uma das pontes mais famosas  do mundo, com uma vista maravilhosa e engenharia revolucionária (pelo menos na época em que foi construída em 1937).

Sempre tive muita vontade de conhecer San Francisco e de atravessar aquela tão famosa ponte vermelha, que tinha visto em filmes e fotos. Você pode ler muito sobre o assunto, ver duzentas milhões de fotos, mas nada se compara em estar frente a frente e poder pisar na Golden Gate.
De lá você tem uma vista maravilhosa da cidade de San Francisco e também de Alcatraz. Você pode cruzar a ponte à pé, de bicicleta ou de carro.

Há um grande estacionamento no Visitor Center, que fica antes da entrada do pedágio, só que você precisa pagar para estacionar e há limite se não me engano de 2 horas. Este estacionamento fica looootado, principalmente nos meses do verão e aos finais de semana. Um dos motivos é que se você cruzar a ponte, você terá que pagar um pedágio para voltar para a cidade no valor de 5 dólares. Há muitos ônibus turísticos que param lá e até mesmo transporte público com linha que para neste estacionamento, então se você não vier para cidade e alugar um carro, não tem desculpa para não visitar a ponte.
Deste ponto você tira fotos maravilhosas da ponte, há também a estátua do engenheiro responsável pela construção da mesma e um pedaço do cabo principal da ponte, onde você pode tirar fotos e saber um pouco mais sobre a ponte.




Visitor Center - Fonte: Arquivo Pessoal





Pedágio após Visitor Center - Fonte: Arquivo Pessoal

Muitas pessoas alugam bicicletas no Fisherman's Wharf em San Francisco e pedalam a ponte até a cidade vizinha chamada Sausalito e de lá pegam o barco de volta para SF. O caminho só tem um trecho de ladeira, o resto ou é reto ou descida, vale a pena!
Agora, se você decidiu cruzar a ponte de carro, há mais opções de paradas. Assim que cruzar a ponte, você pode estacionar no lado de Sausalito. O estacionamento não é pago, mas é super concorrido. Há também banheiros neste lado da ponte.




Cruzando a ponte.. - Fonte: Arquivo Pessoal

Uma alternativa bacana e que é a minha preferida quando visito a ponte é estacionar no Marin Headlands estacionamento. Ele não é pago, geralmente tem vagas e o melhor de tudo, você tem a oporturnidade de atravessar por baixo da ponte! Sim há uma passarela para o Vista Point, mais utilizadas por ciclistas (geralmente eles é quem estacionam deste lado), então você pode adicionar mais um ângulo da ponte na sua visita.




Vista Point - Marin County side - Fonte: Arquivo Pessoal

Para chegar a este estacionamento alternativo, quando você atravessar a ponte sentido Marin County, ao invés de você entrar na saída Vista Point, você segue na estrada até encontrar a saída para Alexander Ave. Ao sair da freeway, ao invés de continuar à direita em direção à Sausalito, você fica na esquerda onde haverá um sinal de STOP. Vire à esquerda, passe por baixo da freeway e vire à direita, subindo um morro. Este morro é o Marin Headlands. Assim que começar a subir você verá um sinal de PARE à esquerda, só entrar e estacionar o carro. A passarela para passar debaixo da ponte fica no final do estacionamento.



Após retorno, indo para Marin Headlands à direita - Fonte: Arquivo Pessoal

Geralmente eu estaciono ali e vou caminhar na ponte, é um dos meus programas favoritos e você não precisa ficar preocupado com tempo, pois não há limite de para estacionar.
Se for atravessar a ponte, leve um agasalho ou um moleton, porque mesmo nos dias mais ensolarados o vento é muito forte e gelado. Dependendo da velocidade que você andar e quantas paradas fizer para tirar fotos, deve demorar em torno de 1 hora para atravessar a ponte para o outro lado, mas parecem minutos, acredite! Leve água e um lanche pois a lanchonete se encontra apenas no Visitor Center no estacionamento do lado de San Francisco e não há muitas opções e também são bem caros.
E não fique triste se você for visitar a ponte e a famosa fog estiver sobre a mesma. É muito comum a tal da fog (neblina) nesta região de San Francisco, principalmente nos meses de verão. O ideal é não ir visitar a ponte muito cedo ou muito tarde. E não fique surpresa se você ver que a ponte está coberta de fog do lado de San Francisco e quando chegar do outro lado encontrar um dia lindo ensolarado!

Falando em Marin Headlands, este é um dos lugares mais bonitos para tirar fotos da ponte! Há 3 paradas para tirar fotos, e vale a pena parar em cada uma!!! A primeira parada subindo o morro é uma das mais conhecidas e concorridas. Respeite os lugares para estacionar, porque há sempre policiais dando multas por aquelas bandas. Após estacionar o carro, você vai subir numa trilha até chegar ao topo onde estará mais perto da ponte.




Trilha após estacionar primeira parada - Fonte: Arquivo Pessoal



Vista da primeira parada Marin Headlands - Fonte: Arquivo Pessoal

Na segunda parada, você tira fotos muito legais também, mas a terceira parada você tem uma visão maravilhosa da ponte inteira e também da cidade de San Francisco. É só seguir a estrada até o topo do Marin Headlands. Eles reformaram toda a estrada no topo, colocaram mais lugares para estacionar, bancos, etc.
Da última vez que fui lá (junho/2011) esta estrada para o Marin Headlands estava em construção, mas vale a pena arriscar para tirar ótimas fotos.




Segunda parada Marin Headlands - Fonte: Arquivo Pessoal



Topo do Marin Headlands - Fonte: Arquivo Pessoal


A melhor hora do dia na minha opinião para tirar fotos da ponte é de tarde, umas 2 horas antes do pôr-do-Sol, pois ele brilha diretamente na ponte e ela fica mais avermelhada.
Você também pode subir a estrada do Marin Headlands à noite! É uma experiência tão diferente ver a ponte iluminada! 




Golden Gate Bridge - Marin Headlands - Fonte: Arquivo Pessoal


Ufa, que post enorme!

É simplesmente impossível não me empolgar falando da Golden Gate Bridge. Tem até uma amiga minha que diz que ela é a minha ponte, pois além da beleza, ela está intimamente ligada com a minha vida aqui na Califórnia.
Muitas e muitas vezes em momentos de tristeza eu peguei o meu carro e subi até o topo do Marin Headlands e fiquei lá sentada admirando a paisagem, desabafando com uma amiga ou pedindo forças e direção para Deus. A ponte também foi cenário do meu primeiro date com o meu marido, e claro que não poderíamos deixar de tirar fotos lá quando nos casamos.

Em 2012 a Golden Gate Bridge irá celebrar o aniversário de 75 anos e ainda não foi definido como serão as comemorações desta data, já que uma preocupação muito grande é garantir a segurança do local e das pessoas que irão participar da festa e por este motivo é que tenho quase certeza de que não estarei por lá nesta data tão especial.

Se alguém tiver alguma dúvida, sugestão a acrescentar não hesite em deixar um comentário ou enviar um email!

Até a próxima!