Final de semana em San Francisco

Amo San Francisco.
Então meu marido não precisou insistir muito para me convencer a passar o final de semana na cidade. A idéia era aproveitar que um casal de amigos do Brasil está retornando pra casa para nos despedirmos deles e relaxar um pouco, passeando pela cidade.
O plano era não fazer planos, andar pela cidade sem rumo, fazer o que desse na telha e deu certo. Os dias foram ensolarados, mas com um vento super gelado! Foi bom porque pudemos andar bastante pela cidade.
Encontramos nossos amigos para almoçar no shopping Westfield Mall, que fica na Market Street próximo da Powell Street. Recomendo e muito a praça de alimentação daquele mall porque não tem só comida fast-food e tem um preço ótimo! Acabaram de inaugurar também um restaurante brasileiro onde você pode comer arroz, feijão, churrasco (servido porção no prato) e salada. Acho que o prato com picanha custava 15 dólares. Prato tipo "de pedreiro" que dá até para dividir por 2 se você não come muito... mas acabamos comendo no restaurante tailandês que gostamos muito.
De lá caminhamos até a Union Square, Chinatown e fomos parar no Ferry Building. Ficamos um pouco decepcionados porque quando chegamos no Ferry Building 6 horas da tarde estava quase tudo fechado, não sabíamos que os restaurantes e lojas fechavam tão cedo por lá. Após um lanchinho, fomos até um dos meus lugares favoritos na cidade, o Pier 5 onde meu marido tirou a foto que agora é a capa do blog. Adoro ficar lá observando o vai e vem das pessoas além de ver os prédios do distrito financeiro da cidade, o Pyramid Building e a Coit Tower.
Como já estava bastante frio e continuavamos com fome, decidimos voltar para o shopping e aí uma coisa muito engraçada aconteceu. Estávamos esperando o trolley/ônibus que faz a linha Fisherman's Wharf/Castro para retornarmos ao shopping. O ônibus estava cheio, afinal sábado a noite aquele lugar é super movimentado, quando entramos no ônibus uma passageira que estava na porta da frente disse pra gente que o ônibus estava lotado e que era pra gente descer e esperar outro passar. Olhei pra cara da mulher e ignorei completamente o que ela falou e tentei bipar o meu cartão pra pagar a passagem, mas ela ficava na frente da máquina, pra eu não passar o bilhete.
Sem descer do salto, apesar de querer falar um monte pra mulher, aepnas fiquei séria e falei bem firme "Excuse me, excuse me" até que ela saísse da frente da máquina e deixou eu passar. Pedi com licença e me enfiei no meio do povo do ônibus, seguida do meu marido.  Mas aí percebi que o motorista não queria liberar a maquininha para os meus amigos colocarem o dinheiro, mas como eles insistiram, acabou deixando eles passarem também. Falei pro meu marido que este povo aqui é muito folgado, regras de espaço pessoal não se aplica à ônibus em horário de pico. Eles precisam pegar um ônibus na hora do rush em São Paulo onde vai gente até na porta pendurado. Idiota. O mais engraçado foi que 2 pontos depois metade do ônibus desceu e o ônibus ficou vazio, com vários lugares para sentar e a idiota da mulher ficou parada lá na porta...  O interessante foi que enquanto o ônibus ainda estava cheio, meus amigos disseram que passou uma mulher comentando a cena dizendo em português: "Esta mulher não sabe o que é um ônibus cheio, ela precisa pegar um ônibus indo pro Jardim Ângela no final do dia". Engraçado que é justamente o bairro onde eu morava hahaha morri de rir. Ô mundo pequeno!!
Domingo retornamos para o Ferry Building porque meu marido cismou de comer uma torta que parece as tortas que tem na Escócia. Enquanto estávamos lá decidimos pegar o Ferry (balsa) que ia para Sausalito já que estava um dia maravilhoso. Nös apenas cruzamos a baía e quando chegamos em Sausalito, retornamos no mesmo ferry, mas valeu a pena só por ver os barcos velejando, a Golden Gate Bridge, Alcatraz. Recomendo este passeio para quem estiver na cidade e claro, explorar Sausalito que é uma cidade muito fofa.
O final de semana foi simples mas valeu a pena cada segundo! Às vezes tudo o que se precisa para recarregar as baterias é  mudar um pouco o cenário, sair de casa e  aproveitar bastante o que temos ao nosso redor.  Não ter planos e andar sem rumo pela cidade pode ser a melhor coisa do mundo quando se tem alguém que se ama ao lado como companhia.
Ferry Building
San Francisco Skyline

Golden Gate Bridge
Alcatraz
Sausalito


A perdida arte de escutar...

Cada um de nós, neste exato momento está enfrentando algum tipo de batalha / conflito.
Pode ser um problema de saúde, financeiro. Até mesmo uma decisão importante a ser tomada no âmbito pessoal, profissional.
Às vezes aos meus olhos, pode ser que uma batalha seja mais fácil para enfrentar do que a outra, mas sem dúvida é difícil para aquele que está em meio a luta.
Quando nos encontramos em uma situação difícil, geralmente procuramos ajuda e apoio de pessoas que nos são queridas, amigos e familiares. Quantas vezes alguém chegou até você para desabafar sobre alguma dificuldade que estava enfrentando e você simplesmente não tinha o que dizer para a pessoa?
Posso te contar um segredo que pode trazer sossego ao seu coração? Muitas vezes a pessoa não quer um conselho, uma opinião, um julgamento, uma solução. Ela quer ser apenas ouvida. Alguém que preste atenção irrestrita à sua dor. Isso já alivia e tanto o coração!
O problema é que muitos não estão dispostos a ouvir. Ou estão ocupados com suas próprias batalhas, ou simplesmente esqueceram o que é ouvir atentamente alguém. É o telefone que faz barulhinho trazendo a "urgência" quem do outro lado daquela telinha está falando/fazendo algo, ou até mesmo a própria vontade do ouvinte de ser ouvido e aí começa a contar seus próprios problemas ou muda de assunto completamente para evitar uma situação de desconforto.
Sei que é muito difícil não dizer nada quando um ente querido está diante de você dividindo uma dificuldade ou um sentimento, ainda mais na nossa cultura em que todo mundo fala ao mesmo tempo, mas isto é tão importante e está ficando cada vez mais raros nos relacionamentos atuais.
Ao permanecer em silêncio como ouvinte, você pode deixar passar também a "oportunidade" de lançar julgamentos, o que pode ferir e confundir ainda mais o interlocutor.
Tenho tentado ser uma boa ouvinte, porque sei o quanto sinto falta de um e acho que este é um dos motivos também que tenho uma paixão por escrever, seja no meu diário ou aqui no blog. "Falar" sozinha ou com estranhos é muito mais fácil do que manter uma conversa com amigos/ pessoas conhecidas. Uma triste, mas verdadeira realidade.
Se ao ouvir a história do seu querido amigo você sentir que pode contribuir de uma forma positiva para aquela situação, ao invés de sair dizendo a sua opinião de como resolver o problema, peça permissão para compartilhar suas idéias a respeito. Às vezes a pessoa já ouviu tantos conselhos sem solicitar, que irá bloquear automaticamente qualquer coisa que venha após a seguinte frase: "Na minha opinião você deveria....".
Espero que a arte de escutar com empatia e sem julgamentos cresça mais e mais, porque é exatamente isto que anda faltando neste mundo onde estamos tão conectados, mas tão distantes uns dos outros.

O inglês não é um vilão

Desculpem-me as pessoas que odeiam inglês, não entendo vocês.
Sei que é difícil aprender um idioma estrangeiro quando se é adulto, que fomos traumatizados com as massacrantes e tediosas aulas de inglês durante o primário/colegial (ok, ensino fundamental e médio para as novas gerações), que a pronúncia é muitas vezes complicada mas sempre digo para as pessoas que conheço que se você conseguiu aprender português, você consegue aprender inglês.
Desde que me entendo por gente tive o desejo de poder aprender uma língua em que me fosse útil para me levar para qualquer lugar do mundo. Na minha cabeça de criança, todo mundo "lá fora" falava inglês, então se quisesse ser exploradora do mundo teria que aprender este idioma.
Sempre que podia ouvia as traduções daquelas músicas românticas/meladas no rádio. Tentava traduzir pequenas palavras, mesmo quando não conseguia pronunciar, memorizava o significado e a grafia das mesmas, o que me ajudou muito no futuro.
Lembro de ficar extremamente animada quando fui para a quinta série e teria as minhas primeiras aulas de inglês! Mal sabia que durante os próximos 7 anos da minha vida (os 4 últimos do primário e os 3 do colegial) os mais diversos professores iriam tentar matar o meu amor por aquela língua. Todos tentaram enfiar guela abaixo o tal do verbo to be em suas mais diferentes formas, e  nenhum deles ensinaram a pronúncia correta das palavras. O máximo de conversação seria os cumprimentos e perguntas básicas sobre família, cores e comida que iriam ser cobrados numa prova oral.
Não me surpreende que haja tanta resistência com o coitado do inglês depois destes anos todos de tortura e repetição.
Porém, estava determinada a aprender e a oportunidade de receber um bom desconto numa escola da Wizard perto de casa foi o que precisava para juntar os trocos que ganhava como estagiária e começar o curso "de verdade" de inglês.
Não posso discutir métodos de ensino de outras escolas, pois só estudei na  Wizard, mas o método deles funcionou pra mim. (e não estou recebendo pra fazer propaganda!). Desde o primeiro dia de aula aprendemos palavras de vocabulário, treinamos pronúncia, formulamos pequenas frases, respondíamos perguntas em inglês, traduzíamos frases, escrevíamos pequenas frases e escutávamos um CD para treinar os ouvidos.  Como boa brasileira tinha dificuldade terrível para falar o famoso TH, e olha, eu chorei de alegria quando consegui pronunciar corretamente a palavra Thank you. (teacher Carla, nunca vou te esquecer!). Foi um orgulho e um impulso tremendo para continuar.
Estudei durante 5 anos na mesma escola e lá tive professores excelentes e professores ruins também, que só estavam ali para receber salário e estavam pouco se importando com o aprendizado. E durante aqueles anos de curso de inglês, percebi que o que importa mesmo é o desejo que você tem de aprender, os motivos que te levam a fazer alguma coisa, pois não era fácil ir para a escola depois de um dia cansativo no trabalho. Muito menos "perder" o sábado quando tinha que ir para a aula 2 horas da tarde nos últimos anos que estive por lá.
Foi difícil, mas valeu a pena e o inglês abriu portas pra mim no Brasil mesmo. Graças à ele, consegui um estágio muito bom em uma multinacional no departamento de TI e era eu, mesmo com o meu inglês mais ou menos quem ia ajudar diretores e presidentes da empresa que eram estrangeiros quando visitava o nosso site. Tenho certeza de que naquela época cometia erros horríveis de pronúncia e gramática, mas o importante era que a gente se entendia. Não precisei sair do Brasil para aprender inglês. A ortografia e gramática que aprendi naqueles anos de Wizard foram suficientes para escrever muito bem durante os meus estudos numa faculdade americana. E modéstia a parte, os professores ficavam admirados quando falava que o inglês era a minha segunda língua porque segundo eles, a qualidade das minhas redações eram superiores ao dos meus colegas americanos. Sem sombra de dúvida  morar num lugar onde o idioma é falado ajudou muito na evolução da pronúncia e assimilação do mesmo e sempre dou o maior apoio para quem tiver a oportunidade de mesmo que por algumas semanas estudar fora do país. Viver a língua é sempre a melhor maneira de aprender.
Hoje em dia há tantos recursos ótimos e gratuitos na internet, apps para se aprender um idioma que realmente só não o faz quem não quiser ou não tem força de vontade. Queria que existisse algo que colocasse uma nova língua no nosso cérebro com apenas uma noite de sono, mas enquanto isto não é possível, o velho esforço, dedicação e prática serão essenciais. Mesmo morando nos EUA há mais de 8 anos e me sentindo muito confortável para usar o inglês em qualquer circunstância e com qualquer pessoa, continuo aprendendo coisas novas todos os dias.
Por isto, não desista e não fique postergando o aprendizado! Citei neste post as coisas boas que tive na vida porque sabia falar inglês, e os benefícios só aumentam a cada dia!
Dê uma chance para o inglês, tenho certeza de que você não vai se arrepender!

Como se livrar de multas desnecessárias em San Francisco

Semana passada tive que ir ao consulado brasileiro em San Francisco, que fica bem no centro financeiro da cidade. Um lugar que fica convenientemente localizado próximo de uma das estações de metrô da cidade, mas eu não moro em San Francisco, então a minha opção para chegar mais rápido é ir até a cidade de carro.
Eu ODEIO do fundo do meu coraçãozinho dirigir no miolo da cidade. Se for para ir nas partes periféricas, é tranquilo, tenho meus atalhos, mas quando tenho que dirigir no centro da cidade eu preciso primeiro do GPS e de muita, muita paciência.
Todo mundo vai dizer que dirigir em cidade grande é a mesma coisa, os mesmos problemas com muitos carros e poucos lugares para se estacionar. Adicione a isso muitos, mas muitos ciclistas que usam na maior parte da cidade as mesmas faixas dos carros, os bondinhos, os pedestres e claro, os "perdidos" e os morros da cidade (sempre agradeço nestas horas pelo carro automático). Sempre acabo chegando no destino final, mas não sem antes uma dose de emoção e um pouquinho de raiva.
Agora em toda a parte da cidade existem construções, o que acaba invibializando os poucos e disputadíssimos locais para estacionar na rua, que não são baratos, mas são convenientes, já que as garagens para estacionar na cidade cobram uma fortuna por apenas algumas horas.
Se você for para San Francisco, evite ter um carro na cidade pois praticamente não existe um lugar para se estacionar de graça, principalmente por muitas horas ou durante a noite, por exemplo.  Agora, se você for corajoso ou precisar dirigir na cidade vou citar abaixo algumas dicas que podem salvar a sua vida e o seu bolso, evitando que seu carro seja multado e até mesmo guinchado.

  • Preste atenção nas cores das "guias" das calçadas! Não sei se estas regras de cores de calçadas existem em outros estados americanos ou no Brasil, mas antes de estacionar o carro certifique-se de que a calçada não esteja pintada das seguintes cores que restringue/proibe a parada de carros:

Vermelho: não estacione. Ponto final. Você será multado e provavelmente guinchado. Geralmente calçadas vermelhas estão perto de saídas de garagem, perto de hidrantes, pontos de ônibus, curvas.
Exemplo de calçada vermelha onde é proibido estacionar

Amarelo: parada para carregamentos comerciais. É o lugar onde caminhões e vans podem estacionar para descarregar/carregar e geralmente tem um tempo limitado também. Somente carros comerciais podem estacionar nestas vagas
Branco: entrada/saída de passageiros. É possível parar nas calçadas brancas, mas geralmente não por mais do que 5 minutos e somente para a descida ou subida de passageiros no veículo. O motorista precisa estar no carro a todo momento. Geralmente estas calçadas estão em frente de escolas, restaurantes, hotéis, hospitais.
Verde: parada por tempo curto. É possível estacionar nestes locais por um tempo curto como por exemplo 15 a 30 minutos. Geralmente em frente a pequenos estabelecimentos comerciais, caixas eletrônicos, etc. 
Azul: estacionamento para pessoas que possuem a placa de deficiente. Não há restrições ou tempo de limite para estacionamento desde que o veículo esteja com a placa de deficiente. Estacionar nestes lugares sem esta placa é uma falta grave.

Placa de deficiente temporária
Placa de carro de deficiente
  • Street Cleaning warnings: existem por toda cidade placas indicando o dia da semana e o horário em que a rua é limpa por um caminhão da prefeitura, que passa sempre no horário indicado para limpar as beiradas das ruas. Carros são multados com certeza se você estacionar naquele horário, sempre passa o fiscal de trânsito uns minutos depois do horário determinado e passa multa sem dó em quem estiver parado por lá.
Exemplo de placa restringindo estacionamento por conta de limpeza da rua
Caminhão que faz a "limpeza" da rua
  • Restrições por conta de eventos/construções: às vezes o local para estacionar está vago e você estaciona, só para ver que há uma placa próxima ou mesmo pregada no parquímetro. Observe os horários e dias para a restrição, pois às vezes eles colocam com alguns dias de antecedência para que as pessoas que costumam estacionar naquele local fiquem cientes que de em determinado dia, aquele local estará indisponível, mas pode ser que esteja válido e a sua parada ali vai custar uma multa e até mesmo guincho em caso de eventos públicos onde a rua será fechada por exemplo.
Exemplo de restrição temporária
  • Respeite os horários dos parquímetros eletrônicos. - O valor para estacionar na rua depende do lugar e do dia, pois dependendo da oferta/demanda pode ser que fique mais caro ou mais barato. Achei no lugar perto do consulado um que custava 3 dólares a hora e o limite para estacionar era de apenas 2 horas em horário comercial. Leia sempre as instruções do parquímetro como limite para estacionar e dias de funcionamento, porque em alguns casos não é preciso pagar o parquímetro nem dias de domingo, por exemplo. Jamais pare em uma vaga cujo parquímetro esteja quebrado, pois se você não pagar a taxa, mesmo que seja culpa do equipamento quebrado, o fiscal vai te dar multa. A maioria é pago com moedas de 25 centavos, mas graças a Deus estão modernizando os parquímetros e agora você pode pagar com cartão de crédito ou então através de um aplicativo para smartphones onde você se cadastra, coloca os dados do seu cartão e aí só precisa colocar o número do parquímetro que está e adicionar o tempo que quer parar. E quando não houver parquímetro, leia com atenção as restrições de estacionamento.
  • Leia estas placas com atenção! Permits são concedidas apenas para moradores daquela região
  • Lembre-se de virar o pneu do carro quando estacionar nos morros - além de garantir a segurança de que em caso o carro perca o freio, não vá parar no meio da rua e machucar alguém, evita-se uma multa também se você esquecer de virar o pneu quando estacionar. Se estacionar em uma subida, vire os pneus para fora da calçada, em direção à rua e deixe o carro voltar um pouco, pois o ideal é o pneu tocar de leve na calçada. Se estacionar numa descida, vire o pneu em direção para a calçada. Nestas situações, o ideal é sempre acionar também o freio de mão.
Sempre vire os pneus do carro quando estacionar nos morros!!!
  • Outra coisa importante, o máximo que você pode estacionar na rua em um mesmo lugar sem que haja restrições é de 72 horas. Se passar deste limite, o carro pode ser guinchado, eles fazem isto para que as pessoas não abandonem carros na rua.
  • Preste atenção com os pedestres e bicicletas!! Na teoria as bicicletas podem circular nas mesmas vias que os carros quando não há ciclovia disponível, porém eles precisam respeitar as regras de trânsito, sinalização e limite de velocidade, porém na prática isto infelizmente deixa um pouco a desejar. Já tive que dirigir a 15km por hora porque havia uma bicicleta na minha frente e você não pode buzinar ou tentar apertar para ultrapassar porque você pode ser multado. 
  • Em teoria existe também em efeito na cidade de San Francisco uma lei que previne pedestres de "jaywalking" ou seja, atravessar as ruas em lugares que não sejam na faixa de pedestres. Em teoria eles receberiam multa caso sejam pegos (já tive colega de classe da faculdade que foi multado por isto), mas na maior parte do tempo as pessoas atravessam as ruas onde bem entenderem e como há lei na Califórnia em que o pedrestre sempre tem direito de atravessar em qualquer lugar que seja, preste atenção e esteja preparado para parar.
  • Você pode dirigir na rua onde passam os bondinhos. Apesar de morrer de medo do pneu escorregar, ou sei lá do bondinho atrás de mim não conseguir puxar o freio (os bondinhos de San Francisco são movidos por cabos e o freio é o motorista puxando uma alavanca que segura o cabo que está abaixo da superfície da rua), você pode dirigir no lado da rua em que os trilhos dos bondinhos estão.
Rua com trilhos para o bondinho - veja  o carro subindo a rua utiliza aquele espaço também
  • Se infelizmente você se envolver em um acidente, seja derrubando/machucando um pedrestre, ciclista ou até mesmo se você bateu em um carro que estava estacionado, SEMPRE pare e preste assistencia e espere a polícia chegar para prestar esclarecimentos, pois se você for embora, pode ser responder pelo crime de "Hit and run" (bateu e fugiu) e isto acaba agravando e muito a situação do motorista. Se você bater em um outro carro e não houver vítima, e o carro puder ser removido, vá para o lado da calçada e espere a polícia chegar para averigar o ocorrido. Geralmente o policial já faz o boletim e indica ali mesmo quem seria o responsável pelo acidente e aí a outra pessoa precisa passar informações como nome, telefone e o seguro do automóvel para que o outro receba a assistência necessária. Se bateu em um veículo que não esteja ocupado, deixe pelo menos no parabrisa do carro atingido o seu nome e telefone para trocar informações com o dono do veículo. É a coisa certa a se fazer e também evita problemas futuros, pois um conhecido quase foi preso porque arranhou um carro estacionado e ele "fugiu". só que ele foi pego por uma câmera de segurança e dias depois a polícia o parou na estrada por "hit and run".

Espero que estas dicas ajudem de alguma forma e sempre fique de olho pois os guardinhas de trânsito aparecem do nada por aqui e eles estão em serviço principalmente em pontos turísticos da cidade.

Atenção com os guardinhas prontos para multar infratores!

 * Todas as imagens foram retiradas do google, exceto a da calçada vermelha retirada do site sfmta.com


Passaporte brasileiro AINDA com validade de 5 anos...

No final do ano passado quando saiu no diário oficial que o passaporte brasileiro teria 10 anos de validade, dei pulinhos de alegria.  Era a coisa mais sensata a fazer, já que a maioria das pessoas que conheço de outras nacionalidades tem passaporte com validade mínima de 10 anos.
Então quando tive que ir renovar o meu passaporte pela 3 vez, paguei com gosto a taxa de 80 dólares pois sabia que só teria que voltar ao consulado em San Francisco em 2015.
Bem, qual foi a minha surpresa quando ao conferir o passaporte hoje a validade era de apenas 5 anos. Fiquei morrendo de raiva! Ao perguntar para a atendente porque o passaporte tinha apenas validade de 5 anos, ela disse que apesar de ter sido aprovada a mudança da validade ainda não está valendo a mudança e não há previsão de quando os mesmos terão a nova validade em vigor.
Ai disse pra ela: quem sabe daqui a 5 anos quando vier renovar novamente a nova validade esteja em vigor... ela apenas deu risada e concordou.
Bom, dei uma pesquisada na internet e fiquei sabendo que parece que precisam ser modificadas ou feitas alterações para medidas de segurança num novo tipo de passaporte para que a validade de 10 anos entre em vigor.
Haja paciência...