Na segunda-feira o governador do estado da Califórnia, Jerry Brown assinou a lei "right-to-die", que permite que um paciente com doença terminal solicite medicamentos para terminar sua vida.
Há mais ou menos um ano o debate desta lei cresceu muito no estado quando uma californiana de 29 anos chamada Brittany Maynard apareceu em rede nacional contando a sua história. Ela tinha câncer no cérebro e apenas 6 meses de vida e como no estado não havia lei que permitisse que ela terminasse sua vida, ela se mudou para o estado do Oregon, onde acabou tomando os medicamentos para falecer dia 1 de novembro de 2014.
Nos Estados Unidos apenas 5 estados tem leis que permitem que pacientes com doenças terminais façam suicídio assistido: Oregon, Washington, Vermont, Montana e agora California. A lei será provavelmente válida para o início de 2016. Entende-se como suicídio assistido, a forma que o paciente terminal tem de acabar com sua própria vida com medicamentos prescritos para este fim por médicos.
A lei determina que 2 médicos aprovem o uso do medicamento para terminar a vida e 2 testemunhas precisam estar presente quando o próprio paciente tomar os comprimidos. Ele não pode ser auxiliado por ninguém, precisa ser fisicamente capaz de tomá-los sozinho.
O debate sobre a liberação do suicídio assistido é muito grande. Algumas pessoas temem que pessoas incapazes e idosos acabem sofrendo algum tipo de abuso, mas organizações que apoiam o movimento de "Die with Dignity"(direito de morrer com dignidade) dizem que a maior parte dos pacientes que pedem as drogas nunca as tomam, mas eles tem a decisão e à disposição deles esta alternativa.
Confesso que quando fiquei sabendo desta notícia o meu coração doeu. Acredito que somente Deus tem o poder de tirar a vida de alguém, assim como é Ele quem a concede. Não teria jamais coragem de tirar a minha própria vida e teria muita dificuldade de aceitar que alguém que eu amo tomasse esta decisão, porém eu não condeno as pessoas que assim como Britany foram a diante e terminaram com sua própria vida.
Uma pessoa que tem uma doença terminal e que sabe que vai sofrer no final da vida pode querer tomar a decisão de poupar sofrimento tanto para ela quanto para às pessoas que a amam. Não deve ser uma decisão fácil de tomar, algumas podem dizer que é um ato de covardia ou de coragem depende do ponto de vista.
E vocês o que acham disto?
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