Casamento 2 - Brasil

O casamento da minha irmã foi muito bom.
O pessoal da igreja dela ajudou muito com a decoração e foram uns amores com todos nós.
Apesar do cansaço da viagem já cheguei e coloquei a mão na massa ajudando a preparar as lembrancinhas para o dia seguinte e ainda passamos na igreja para deixar algumas coisas.
Sempre acontece alguma coisa no dia do casamento e neste dia não foi diferente. Meus pais e mais dois padrinhos chegaram na hora que a cerimônia deveria começar. Um casal não pode participar por conta de emergência médica e bem na hora que a gente ia começar a entrar na igreja faltou luz (graças a Deus que tinha sido só um problema técnico rápido de resolver, mas o pessoal já estava preparando velas e uma pessoa pra tocar o piano).
Foi a primeira vez que fui madrinha de um casamento e pra ser sincera, achava que era algo muito mais glamuroso do que realmente é. Em pé la na frente a gente não pode dar risada, não pode conversar com o marido e tem que fazer cara de quem não está com o pé doendo de ficar mais de 1h em pé na mesma posição.
Todos estavam contentes e graças a Deus os chatos da família não apareceram, então não teve muita encheção de saco. A melhor coisa de sair conversando com todo mundo na festa é que você fala com muita gente mas não conversa com muitas pessoas e quando começam a te perguntar coisas demais ou começam a ser desagradáveis, você pede licença e vai embora.
Meu marido gostou bastante do casamento brasileiro ele falou que essencialmente é a mesma coisa que em todos os casamentos, mas ele achou interessante o conceito de casais para ser padrinhos.
Uma coisa que ele também achou interessante é que não foi servido bebida alcóolica (minha irmã é evangélica). Falei pra ele que isso é muito comum quando há festas e casamentos no meio evangélico e que as pessoas respeitam. Ele achou interessante que ninguém levasse bebida e que a coisa boa é que não tem brigas (ele costumava tocar em casamentos e sempre via brigas e gente que bebeu demais). Claro que a parte de comer salgadinhos até explodir também agradou muito e acho que durante a semana que ficamos por lá a gente comeu  pão de mel, beijinhos e brigadeiros todos os dias e ainda tive um pote pra levar pra casa.
Foi bom ter participado deste dia tão especial para a minha irmã e minha família. Meus pais estavam bem orgulhosos e para surpresa de todos o meu pai ficou bem emocionado quando foi caminhar até o altar e chorou bastante, fazendo a noiva e minha irmã mais velha derreter também. Eu confesso que fiquei emocionada, mas segurei firme porque tinha tido um trabalhão pra fazer a maquiagem e não iria estragá-la hehehe. Mais tarde durante a recepção, o meu pai comentou com o meu marido que ele ficou feliz em ter casado a primeira e última filha na igreja - apesar de ser a última que casou, foi a primeira e única a casar na igreja.
Uma coisa muito interessante é que desde quando eu e minhas irmãs éramos  jovens nós tínhamos uma resposta na ponta da língua quando alguém perguntava quando é que iríamos nos casar": "Em Agosto. À gosto de Deus" e não é que todas as 3 se casaram no mês de agosto? Inclusive no final do mês irei completar 7 anos de casada. 7 ANOOOSSS! O tempo passa muito rápido!


PS: A visita ao Brasil como sempre foi curta e cheia de reclamações por conta da família, eu vou escrever um post à parte sobre São Paulo e minhas reflexões sobre a viagem é muito difícil pra eu escrever sobre o Brasil quando retorno de viagem eu levo um tempo para me situar e para digerir tudo o que vi, ouvi e senti.

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