Viajar é muito bom.
Você se desliga da sua realidade por alguns dias, semanas ou até mesmo meses (para os sortudos).
Conhece novos lugares, experimenta comidas diferentes, aprende um novo jeito de ver e viver a vida.
Não dá para colocar em palavras a imensa felicidade de ver com os próprios olhos lugares que se conhecia anteriormente apenas por fotos e vídeos.
Viajar é um investimento, um privilégio, um prazer.
Todas as vezes que entro em blogs ou artigos de viajantes encontro a velha (e muito chata) discussão sobre a diferença entre ser um viajante e um turista.
Aparentemente existe uma elite de pessoas que viajam para conhecer e experimentar a cultura e são seres superiores porque não fazem o que todos fazem em determinado lugar, comem em lugares diferente e descobrem coisas maravilhosas sobre o local que apenas os moradores conhecem e sabem. Ficam barbarizados com as pessoas que são turistas, chegam em ônibus de turismo, mapas nas mãos, câmeras penduradas no pescoço para registrar todos os momentos e tem uma lista de lugares para conhecer, restaurantes para comer sem deixar o conforto, claro.
Pra mim essa discussão é xarope de pessoas esnobes. Cada um viaja da forma como pode e aproveita como quiser. Estas listinhas de o melhor jeito de viajar, lugares que você TEM que conhecer, coisas que você TEM que fazer, comidas que você TEM que experimentar quando vai a determinados lugares são muito chatas. O importante é fazer algo que você goste, no ritmo que você quiser, gastando o quanto puder. E ninguém tem nada a ver com isso. E não se sinta inferior ou superior pela forma como você viajou seja mochilando ou com malas da Louis Vuitton, se foi para todos os pontos turísticos da cidade ou se recusou a conhecer todos eles. Faça o que te deixar feliz e não tente empurrar o seu estilo de vida e jeito de viajar a outras pessoas.
Quando viajo procuro ler muito sobre os pontos de interesse e junto a minha disposição física, os meus gostos e os do meu marido para decidirmos algumas coisas que queremos muito fazer/conhecer, sempre deixando tempo para tempo ocioso, soneca no meio do dia. Se o que quero fazer é taxado como turístico, eu não me importo. O que importa é eu experimentar o lugar da forma como queremos.
Já fui o tipo de pessoa que acordava 7 horas da manhã com o dia inteiro planejado até 9 horas da noite e ficava louca da vida quando as coisas não saiam como tinha planejado. Com os problemas de saúde vieram as limitações e tive que desacelerar o ritmo das viagens e posso afirmar com toda certeza de que elas não ficaram menos prazeirosas e interessantes.
O que importa mesmo é a atitude que a pessoa leva consigo e ser feliz independente de como viajar e pra onde ir. Se você é feliz sendo turista, seja turista! Se você é feliz sendo eu-não-quero-me-misturar-com-a-ralé-dos-turistas, que assim seja! Mas não venha me dizer que a sua experiência é melhor e mais significativa do que a minha porque fez x,y,z de forma tal porque isso não vou aceitar.
gente chata tem é criatividade, né? deixa o povo ser feliz. vc disse tudo.
ReplyDeletesobre o feed do meu blog, infelizmente isso é problema do blogger. eu nunca mexi nisso e nem sei como fazer. o que posso fazer é pedir que me siga por email ou pelo bloglovin.
xx
Chatos sempre acham jeito de espalhar chatices né? Nunca usei bloglovin, vou ver se me inscrevo por email, obrigada pela dica!
DeleteDisse tudo! amo viajar, e a experiência que vou ter de um lugar depende das minhas possibilidades. Já fiz mochilão contando as moedinhas e viagens top (ok, padrão au pair top mas tá valendo), já fiquei na fila mais mainstream (alias, palavrinha bem esnobe mas que eu uso de vez em quando) junto com a ralé-de-turistas, já peguei excursão a las vegas no ônibus dos chineses, já comprei camiseta I love NY de 1,99, mas também já fiz passeios culturais de pontos pouco explorados de Boston e de Atlanta (coisa de viajante, não de turista, saca? rsrs). Acho que cada coisa tem seu tempo. Hoje possivelmente meus tempos de caminhar-até-os-joelhos-não-aguentarem-mais se foi, e quando viajo prefiro passeios curtos, com espaços kids-friendly. Minha realidade mudou, minha visão do prazer de viajar também, e minha experiência também. E isso é muito bom. E se não somos iguais ao longo da vida, quanto mais podemos mudar de pessoa para pessoa!
ReplyDeleteAh, sobre sugestões para cardápio: somos vegetarianos. E realmente, como faz diferença ter algumas coisinhas "coringa" prontas e congeladas, não é mesmo?
Disse tudo Mari! Tudo tem o seu tempo e o seu momento. Se você precisa ser um eterno mochileiro para poder viajar ou se pode alugar um jatinho particular pra ir pra onde quiser, o importante é aproveitar.
DeleteObrigada pela dica do veggies! Amei o site, estou aproveitando um monte de ideias!
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